segunda-feira, 17 de novembro de 2014

STRATHERN, Paul. Bohr e a teoria quântica em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. ISBN: 978-85-378-0440-7.

STRATHERN, Paul.  Bohr e a teoria quântica em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. ISBN: 978-85-378-0440-7.

Bohr 7/10/1885 – 18/11/1962

Christian Bohr, pai de Niels Bohr foi um dos principais missionários do futebol na Dinamarca. Ele era adepto a tudo da Inglaterra, inclusive o futebol. Christian Bohr não acreditava e religião.
Certa vez ouviu-se várias explosões vindas do laboratório de ciências da escola. O professor exclamou: “Ah, deve ser o Bohr” Niels Bohr.
Niels tinha um irmão mais jovem (1 ano e meio) e eram inseparáveis- Harald Bohr. Mas no esporte disputavam. Harald propiciou-se da matemática e Nieks Bohr da física. Tinham uma irmã mais velha, Jenny.
Que foi uma prestigiada professora, mas morreu na loucura. Óbito =“psicose maníaco depressiva na fase maníaca”.
Os dois irmãos jogavam futebol no time da
Universidade de Copenhague, o Akademisk Boldklub, depois chamado de AB – Niels Bohr goleiro e seu irmão foi mais longe, jogou pela Dinamarca nas olimpíadas e chegou a vencer a França por 17 a 1 na semifinal, mas perderam para a
Inglaterra por 2X0 na final em 1908.
Os irmãos Bohr eram chamados de gênios. Niels corrigia livros de física e provava com experimentos.
Niels não era fluente em inglês até que decidiu estudar inglês e leu as obras de Charles Dickens com o dicionário Inglês-Dinamarquês ao lado.
Bohr conheceu Ernest Rutherford – físico neozelandês que declarou sobre Bohr “esse jovem dinamarquês é o rapaz mais inteligente que já conheci” – e mais atarde disse “Bohr é diferente. Ele é jogador de futebol” disse aos colegas.
1900 – o alemão Marx Planck (prof, Univ. Berlim) – hoje fiz uma descoberta tão importante quanto da de Newton... dei o primeiro passo além da física clássica.

OBS: Einstein indicou Cândido Rondon ao prêmio Nobel da Paz em 1925 – carta de Einstein encontrada em 1994 em Jerusalém – Einstein teria se impressionado com as atividades de Rondon para integrar tribos indígenas á civilização sem o uso de armas.
Bohr era ateu e deu o nome de Christian ao seu primeiro filho em homenagem ao seu Pai.
Bohr ao ser apresentado ao rei Cristiano X da Dinamarca, o rei apertou-lhe a mão e dizia estar honrado ao apertar a mão do famoso jogador de futebol. Bohr obrigado a ressalva de que não era ele e sim seu irmão o grande jogador. Nas regras de etiqueta, o rei não poderia ser jamais contrariado, mesmo estando errado, então resolveu fazer o mesmo ato e dizer que estaria feliz por conhecer o grande jogador de futebol. Bohr disse que era jogador de futebol, mas seu irmão era o famoso. O rei irritado encerrou a audiência.
Werner Heisenberg – brilhante físico, montanhista pianista, tinha excelente memoria (decorava trechos longos das obras de Goethe), dormia muito pouco.
“Sentar num carro dirigido por Bohr era um ato de fé” – ao sentir calor ele largava o volante e tirava o casaco tranquilamente e sua esposa assumia o volante frequentemente nessas horas.
Em 1943 Bohr fugiu para a Dinamarca decidiu que sua medalha de ouro (prêmio Nobel) não deveria cair nas mãos dos nazistas e dissolveu-a no ácido. Quando retornou isolou o ouro e tornou a forjar a medalha. Mas na verdade a medalha não era de Bohr e sim de Von Laue (Nobel de física em 1914), seu parceiro. A de Bohr foi doada ao fundo Finlandês de Assistência ás vítimas de Guerra.

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