quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CONSELHOS ÚTEIS PARA QUEM QUER SER ESCRITOR (Thalita Rebouças)


Escrever é uma arte, e não é das mais simples. Não basta ter apenas uma idéia na cabeça e começar a escrever, acho que 50% inspiração e 50% transpiração já é um bom começo para quem deseja ser escritor, a escritora Thalita enumerou 12 pérolas que são conselhos úteis para quem deseja começar a escrever, o qual transcrevi aqui no site auxiliando quem deseja iniciar na arte das palavras e textos.

1) Nunca é tarde para correr atrás de um sonho. Zélia Gattai começou a escrever aos 63 anos, furou as orelhas aos 80 e hoje é imortal. Mas comece logo. Agora, se possível, tenha você 15 ou 80 anos. Escrever um livro leva tempo, então por que esperar mais? Cada dia de espera é um dia perdido, não volta mais. Aliás, esta dica serve para qualquer sonho que você tiver. Acredite e comece a se mexer. Ficar em casa assistindo à Sessão da Tarde não ajuda nada.

Lembrei-me agora de uma passagem do primeiro livro do Amyr Klink, Cem dias entre Céu e Mar, em que ele conta uma coisa muito bonita. Seu medo maior não era das tempestades, dos tubarões ou da solidão. Seu medo era de nunca sequer partir para tentar realizar o seu sonho de cruzar o Oceano Atlântico remando. Não tentar pode ser muito, muito mais doloroso do que fracassar. Portanto, por mais difícil que possa parecer, NÃO DESISTA!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Poeta Do Castelo (1959)

Documentário de Joaquim Pedro de Andrade. Elenco: Manuel Bandeira. Versos de Manuel Bandeira, lidos pelo poeta, acompanham e transfiguram os gestos banais de sua rotina em seu pequeno apartamento no centro do Rio; a modéstia do seu lar, a solidão, o encontro provocado por um telefonema, o passeio matinal pelas ruas de seu bairro. 


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Citações da obra Crítica da Modernidade de Alain Touraine.

TOURAINE, Alain. Crítica da Modernidade. Tradução de Elia Ferreira Edel. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 431 p. ISBN 85-326-1164-8

“Jean Jacques Rousseau pertence a esta filosofia do iluminismo porque, comenta Jean Starobinski, toda a sua obra está dominada pela busca da transparência e pela luta contra os obstáculos que obscurecem o conhecimento e a comunicação” (p. 20).

“o que vale para a sociedade, vale para o individuo” (p. 20)

Os filósofos do iluminismo, no Sec. XVIII – “É preciso substituir a arbitrariedade da moral religiosa pelo conhecimento das leis da natureza” (p. 21)

“[...] o triunfo do bem não seria possível se a virtude não censurasse o prazer” (p. 22)

“O ser humano não é mais uma criatura feita por Deus à sua imagem, mas um ator social definido por papeis, isto é, pelas condutas ligadas a status e que devem contribuir para o bom funcionamento do sistema social” (p. 26)

“A sociedade nada mais é que o conjunto dos efeitos produzidos pelo progresso do conhecimento” (p. 38)

A Declaração dos direitos do homem e do cidadão.
“A declaração francesa dos direitos situa-se na junção de um período que foi dominado pelo pensamento inglês com o período das revoluções que será dominado pelo modelo político Frances e pelo pensamento alemão” (p. 61)

“A sociedade industrial que se forma na Europa, depois na América do Norte, surge cortada por um capitalismo brutal: de um lado o mundo do interesse e da individualidade, sobre o qual Schopenhauer diz que é esteticamente uma taberna cheia de bêbados, intelectualmente um asilo de alienados e moralmente um covil de bandidos; do outro, o mundo impessoal do desejo que não se comunica com o do cálculo”. (p. 115)

“Nietzshe combate a resposta de Schopenhauer, mas adota sua critica do individualismo. Ele se coloca no interior da modernidade e reivindica a herança do iluminismo, particularmente de Voltaire, sobretudo pela rejeição ao cristianismo: os homens se separam dos deuses, mas essa ruptura não é o fim do mundo, ela é ao mesmo tempo uma libertação que abre uma nova época e um assassinato que deixa o homem carregado de culpa. ‘Deus esta morto’, diz ele em A Gaia Ciência, e acrescenta, ‘nós o matamos’” (p. 116)

“Mas todos os filósofos da Escola de Frankfurt vêem na cultura de massa um instrumento de repressão e não de submissão, de escravidão, portanto” (p. 162)

“A influencia da Escola de Frankfurt é e permanece considerável, pois uma sociedade dominada pela produção, pelo consumo e pela comunicação de massa tende a reduzir os indivíduos a preencher que outros definiram para eles, e esta forma moderna de dependência, muito diferente daquela das sociedades tradicionais que submetiam o individuo a regras e ritos [...]” (p. 165)

“Quanto mais a modernidade se faz presente, mais se eclipsam as representações que a identificavam com o desaparecimento do sujeito, como o sol substituindo a lua no céu.” (p. 303).

RUI BARBOSA


Ao contrário do que se imagina, Rui Barbosa quase nunca usava bengala. Carregava, sim, um guarda-chuva de cabo de ouro e um livro debaixo do braço para ler no trajeto de bonde ou carruagem. Só calçava botinas pretas ou marrons, de número 36, e não usava jóias, exceto o relógio de ouro, dentro do qual carregava um retrato da esposa, Maria Augusta - com quem foi casado durante 47 anos e teve cinco filhos -, e a aliança. Detestava ostentar o anel de grau e raramente tirava os óculos. Para ler, usava um pinchê e até na compulsão por devorar livros era igual ao pai. A baixa estatura - 1,58m - e os 48 quilos, além do volumoso bigode branco e da ligeira curva na coluna, faziam do jurista um verdadeiro João José Barbosa em miniatura.
Foi com o pai que o menino aprendeu as técnicas de eloquência que lhe foram tão úteis. O vozeirão, que ninguém compreendia como fora parar naquele corpo franzino, ajudava muito em seu desempenho nas tribunas. Dominando como poucos o ofício de orador, o jurista baiano (nascido em Salvador, a 5 de novembro de 1849) encantou e causou inveja a muita gente. Discursando na Câmara, no Senado ou em praça pública - como fez nas três vezes em que falou aos soldados recém-chegados da Guerra do Paraguai, em 1869 - provocava aplausos intermináveis. Jurista, advogado, diplomata, político e jornalista, Rui Barbosa foi "um homem que teve sua atuação pública baseada num rígido comportamento ético", como disse a ISTOÉ o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Mário Machado.

Lawrence Stenhouse, o defensor da pesquisa do dia a dia

Para o educador inglês, todo professor deveria atuar como um investigador para ser capaz de criar o próprio currículo

Márcio Ferrari (novaescola@atleitor.com.br)

Lawrence Stenhouse
É impossível falar em professor-pesquisador sem citar o nome de Lawrence Stenhouse (1926-1982). A necessidade de utilizar a investigação como recurso didático já era discutida desde a década de 1930, mas foi esse inglês quem jogou luz sobre o tema, 30 anos mais tarde. "A técnica e os conhecimentos profissionais podem ser objeto de dúvida, isto é, de saber, e, conseqüentemente, de pesquisa", justificava. Assim, acreditava ele, todo educador tinha de assumir seu lado experimentador no cotidiano e transformar a sala de aula em laboratório. E, tal qual um artista, que trabalha com pincéis e tintas e escolhe texturas e cores, o profissional da educação deveria lançar mão de estratégias variadas até obter as melhores soluções para garantir a aprendizagem da turma. Em condições ideais, todos seriam capazes de criar o próprio currículo, adequado à realidade e às necessidades da garotada.

"Suas idéias, que têm mais de 40 anos, estão na pauta da educação atual", diz a professora Menga Lüdke, do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. De fato, os conceitos mais recentes sobre as competências para ensinar incluem a postura reflexiva, a capacidade de analisar a própria prática e a partir dessa análise efetuar ajustes e melhorias no trabalho de sala de aula.


Mas nem sempre foi assim. Muitas das propostas de Stenhouse foram desprezadas porque ele procurava resolver problemas - como o da autoridade do professor em sala de aula - com propostas educativas de efeitos de médio e longo prazo. E muita gente, dentro da própria escola, prefere soluções instantâneas.

A eficácia das teorias pôde ser comprovada enquanto ele ainda estudava o tema. No final dos anos 1960, trabalhando no Schools Council for Curriculum and Examinations (Conselho Escolar de Currículo e Avaliação), de Londres, ele criou e pôs em prática um currículo específico para atender jovens de classes populares - com excelentes

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ferreira Gullar e Laurentino Gomes vencem o Prêmio Jabuti 2011

30/11/2011 22h59 - Atualizado em 30/11/2011 23h54

Livro do ano de ficção e de não-ficção foram anunciados nesta quarta (30).
Mudança no regulamento evitou repetição da polêmica da edição de 2010.
Cauê Muraro (Do G1, em São Paulo)




Ferreira Gullar venceu o Jabuti 2011, entregue na

Sala São Paulo (Foto: Cauê Muraro/G1)
O livro de poesia “Em alguma parte alguma”, de Ferreira Gullar, e o livro-reportagem “1822”, de Laurentino Gomes, foram os grandes vencedores do 53º Prêmio Jabuti, anunciado na noite desta quarta-feira (30), em cerimônia realizada em São Paulo. O primeiro foi eleito “Livro do Ano - Ficção”, e o segundo, “Livro do Ano - Não-Ficção”. Concorriam aos prêmios principais obras de diversas categorias (veja lista abaixo). Os vencedores de cada uma delas, anunciados em 18 de outubro, também subiram ao palco da Sala São Paulo para receber suas respectivas condecorações, assim como segundos e terceiros colocados.

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