sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SOFTWARE LIVRE EM BIBLIOTECAS (Artigo Cientifico)



SOFTWARE LIVRE EM BIBLIOTECAS - Marcelo Diniz - em 2011

1 O QUE É UM SOFTWARE LIVRE?

Software livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições. O conceito de livre se opõe ao conceito de software restritivo (software proprietário), mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível. (FREE SOFTWARE FOUNDATION apud SOFTWARE LIVRE, 2010)

É importante destacar que quando se fala em software livre, muitos pensam que este é sinônimo de gratuito, devido a sua origem etmológica do inglês Free pode ser traduzido tanto como gratuito e como livre. Assim, software livre não significa software gratuito. Muitos são gratuitos, como forma de divulgar o movimento de software livre. Por exemplo, o wordpress é um software de criação de blogs, que é livre, mas não é gratuito. Qualquer pessoa pode criar um blog gratuitamente, mas se desejar algumas outras funcionalidades, precisaria pagar para ter acesso (é opcional). Mas não impede de possuir o blog. Por exemplo, este blog Software Livre na Educação é feito no WordPress.com (gratuito), mas existe o wordpress.org (com mais funcionalidades, por exemplo alterar as fontes que é pago).

 

 2 NÍVEIS DE LIBERDADE QUE CARACTERIZAM O SOFTWARE LIVRE

 

Richard Stallman é sempre enfático em destacar os quatro níveis de liberdade que caracterizam o software livre. Primeiro, liberdade de usar o software. Segundo, liberdade de alterar o software conforme as necessidades pessoais. Terceiro, liberdade de aperfeiçoar o software e distribuir cópias para a comunidade. Quarto, liberdade de melhorar o software e publicá-lo com essas melhorias.

 Figura 1 - Richard Stallman


 3 TIPOS E SOFTWARE LIVRE

Há uma grande variedade de produtos disponível no mercado de código-fonte aberto. Um dos mais conhecidos e utilizados dos softwares livres é o sistema operacional Linux, simbolizado pelo pingüim Tux e desenvolvido em 1991 por Linus Torvalds, aluno de ciência da computação da Universidade de Helsinque na Finlândia. Especialista no sistema operacional Unix, Torvalds queria criar uma plataforma para seu computador pessoal 386, que fosse como o Unix.. O impasse principal foi a constatação de que construir um sistema operacional desse porte seria uma tarefa impossível de ser efetuada, a partir de software com o código-fonte fechado. Foi então que ele se prontificou a criar um sistema operacional de código-aberto, que fosse aperfeiçoado por quem se dispusesse a contribuir, corrigindo defeitos e pequenos erros.
A busca pela liberdade de criação e disseminação solidária de aperfeiçoamentos no sistema operacional Linux foi o impulso necessário e vital para o seu crescimento, amadurecimento e desenvolvimento. O conjunto de softwares que constitui o Linux forma uma extensa biblioteca que não pára de crescer, consultada por empresas, especialistas, programadores, desenvolvedores de softwares e leigos.
O software livre nasceu na Universidade e está se expandindo rapidamente para a sociedade. Um passo decisivo para a consolidação, propagação e difusão do Linux foi dado por Richard Stallman, que criou o projeto de software gratuito intitulado GNU, que significa "GNU Não é Unix".
A administração do projeto é efetuada pela organização Free Software Fundation (FSF), que está encarregada de proteger juridicamente os desenvolvedores de softwares gratuitos, a partir da General Public License (GPL), contra a apropriação e a pirataria das grandes empresas.
A GPL garante que os softwares possam ser utilizados ou compartilhados gratuitamente, com a autorização de seus criadores, de forma livre por qualquer pessoa. O conhecimento de sua produção está sendo compartilhado de forma solidária, por empresas, gestores, milhões de usuários, hackers e inúmeras comunidades de cientistas. Um novo dispositivo é lançado e imediatamente já se começa o desenvolvimento do seu driver ou de seus aplicativos e muito rapidamente os usuários têm acesso ao produto. Um novo tipo de software é lançado e milhares de desenvolvedores correm contra o tempo para fazer os aplicativos correspondentes para a plataforma Linux. Existe uma demanda contínua por parte dos usuários e isso impulsiona empresas e desenvolvedores, alimentando um gigantesco círculo produtivo.
O Linux pode ser obtido gratuitamente pela internet em inúmeros sites (www.cipsga.org.br ; www.conectiva.com.br ; www.redhat.com ; techupdate.zdnet.com ; www.procempa.com.br/softlivre) ou pode ser comprado a preços acessíveis em qualquer revendedora de software ou lojas do ramo comercial da área. O Linux pode ser instalado também de forma particionada, isso significa que podemos ter a opção de instalar conjuntamente aos sistemas operacionais que vêm instalados em nossas máquinas.
Software Livre ou Open Source:
O código fonte do software é distribuído e os termos de licença permitem que o software seja modificado e redistribuído com as mesmas liberdades do software original. Essa abertura e liberdades previnem a comercialização proprietária. Programas que usarem o código fonte livre deverão sujeitar-se aos termos originais da licença aberta. Exemplos deste tipo de software livre são o kernel Linux e o servidor web Apache.
Software Livre Comercial:
A engenharia do software usada por um software livre não exclui a possibilidade de que este venha usado comercialmente. Software livre pode, também, ser distribuído mediante pagamento. Entretanto, essa prática perde muito de seu efeito pelo fato de que, a princípio, qualquer um pode distribuir um software livre também gratuitamente. Esta categoria inclui modelos de negócios em software livre que são baseados em serviços de valor agregado, como empacotamento e venda de diversos softwares livres integrados (distribuições Linux) e outros que geram receita com serviços complementares à esta atividade, como venda de hardware específico, serviços e customização de software. Exemplos: distribuições como Red Hat Enterprise, Mandrake.
Freeware:
No caso de um freeware, o código fonte não está disponível; ele é distribuído na sua forma binária (programa executável) e não pode ser modificado. Entretanto, pode ser copiado e distribuído gratuitamente. Exemplos: plugins e leitores como Adobe Acrobat Reader e Real Player, Internet Explorer, Messenger.
 Shareware e Software Proprietário/Comercial:
Um software proprietário/comercial é distribuído sem seu código fonte. É normalmente comercializado sob termos de uma licença de uso. Essa licença define uma série de termos os quais o usuário deve respeitar para estar habilitado a usar o software. Porque o código fonte não está acessível, é tecnicamente impossível modificar o software. Exemplos:
Microsoft Windows e Winzip.
Estas quatro categorias de software refletem quatro grupos ideais de divisão. Na realidade, porém, nem sempre podemos dividir os softwares exatamente desta forma. Existem diversos métodos de distribuição e possibilidades de acesso ao código fonte. Por exemplo, é possível existir um software que permita ser usado gratuitamente, mas peça em troca uma doação voluntária. Softwares shareware podem ser usados por algum tempo gratuitamente e depois devem ser licenciados. Até mesmo no caso de softwares proprietários o código fonte pode estar “acessível”.
A iniciativa “Shared Source” da Microsoft é um exemplo. A Microsoft permite que clientes, parceiros e governos tenham acesso a fonte de seus produtos. Isso, porém, sem poder modificá-los e redistribuí-los.
Não esqueçamos, entretanto, que a única categoria que permite acesso às liberdades defendidas pela Free Software Foundation e pela Open Souce Initiative (www.opensource.org) é aquela do Software Livre ou Open Source.

 4 SOFTWARE LIVRE PARA BIBLIOTECAS

A partir do final da década de 1980, surgem outros softwares e/ou sistemas, visando a automação das bibliotecas brasileiras, sendo os primeiros grandes sistemas de origem estrangeira, como o VTLS classic (hoje VIRTUA) e o Aleph (Automated Library Expandable Program - com sede em Jerusalém)
·         Informatização das bibliotecas no Brasil começam na década de 1980
·         As primeiras iniciativas de informatização nas bibliotecas brasileiras, em grande parte, foram através do software chamado CDS/ISIS, uma iniciativa da UNESCO.
·         Historicamente, experiências de automação documentaria ocorreram na década de 30 (uso de cartões Hollerith[1])
·         Década de 50 e inicio da década de 60 se deu maior difusão da informatização (reprodução de fichas catalográficas e bases de dados bibliográficas em geral) (ORTEGA, 2002)

4.1 Critérios para implantação de sistema em biblioteca

De acordo com a necessidade de cada unidade de Informação
FAZER UM DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL da UI - dados quantitativos da biblioteca: acervo discriminado por tipos de materiais, usuários, serviços, projeção destes dados, novas demandas;
LEVANTAR E IDENTIFICAR as características técnicas dos SABs (Sistema de Automação de Bibliotecas) comercializados no mercado brasileiro (ver nos “sites” de alguns fornecedores, procurando identificar em cada “site” os seguintes dados:
·                  Nome do produto, da empresa, endereço, telefone, email e contato comercial
·                  Atende uma/várias bibliotecas
·                  Plataforma(s) de “hardware” / “software” necessária(s)
·                  O SAB é compatível com MARC
·                  É compatível com Z39.50
·                  O SAB necessita de SGBDs de terceiros

LISTA ESTRUTURADA DE REQUISITOS FUNCIONAIS, configurando o Perfil Técnico/Funcional do SAB pretendido para a biblioteca. Tipo: “Menus e telas em português” ou “Leitura de etiquetas de códigos de barra


 5 SOFTWARES FREE PARA BIBLIOTECAS


SOFTWARE
INFORMAÇÕES

PHL
Um dos mais simples e completo software livre de gerenciamento de acervo. http://www.elysio.com.br/

Biblivre (free)
Fruto do Projeto Biblioteca livre – uma proposta da Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional e PEE/COPPE/UFRJ ao MINC.  Licenciado gratuitamente para bibliotecas públicas e privadas. Versão atual 3.0 (em out. 2010)

Biblio Express 3.6
Software para bibliotecas pequenas, médias e pessoais com empréstimo, reserva, estatísticas, cadastro de todos os tipos de materiais.
MiniBiblio
(Nacional)
O MiniBiblio é um sistema utilitário distribuído de maneira livre. Seu objetivo é o cadastro e o gerenciamento de livros, revistas, vídeos, manuais, discos e/ou dados. Possibilita o controle de empréstimos sabendo o dia em que um material foi retirado e quando foi (ou deve ser) devolvido. Bastante versátil, apresenta diferentes possibilidades de configuração visual e funcional).
OpenBiblio-BR
Openbiblio é um sistema de automação de bibliotecas escrito em PHP contendo OPAC, circulação, catalogação e administração de usuários. http://wiki.softwarelivre.org/BibliotecaLivre/OpenBiblio
Biblioteca Fácil
Gratuito pra testar. Sistema com cadastro de leitores, editoras, autores, classificação literária e livros. Gerencia empréstimos, reservas, renovações e devoluções de livros. Controla o acesso através de senhas, com opção de restringir o acesso a algumas funções do sistema. Possui diversos relatórios. Emite também a carteirinha do leitor e etiquetas com código de barras. Porém Limitado. http://www.baixaki.com.br/download/mtg-biblioteca-facil.htm

GNUteca (NACIONAL)
É um produto em software livre, desenvolvido e mantido pela Solis - Cooperativa de Soluções Livres. O Gnuteca é um sistema para automação de todos os processos de uma biblioteca, independente do tamanho de seu acervo ou da quantidade de usuários. O sistema foi criado de acordo com critérios definidos a validados por um grupo de bibliotecários e foi desenvolvido tendo como base de testes uma biblioteca real, a do Centro Universitário Univates, onde está em operação desde fevereiro de 2002. http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnuteca

EMILDA
Sistema Integral de Gestão de Bibliotecas de código aberto (livre e gratuito). É desenvolvido em PHP, Perl e MySQL e inclui módulos de circulação, catalogação, administração geral e de usuários e OPAC; consulta atravéz de servidores Z39.50 tanto em OPAC como no módulo de catalogação; múltiplos níveis de usuários; administração de várias bibliotecas. http://portuguese.osstrans.net/software/emilda.html


KOHA (Nova Zelândia)
A palavra Koha é um termo Maori e significa Dádiva. Funcionalidades: gerir livros em circulação, o catálogo, aquisições, séries e periódicos, administrar reservas, utilizadores da biblioteca,
relatórios, etc. Criado em 1999 - Koha é desenvolvido por uma comunidade de programadores e bibliotecários de todo mundo. Versão Atual 3.0.3 (http://www.koha.org/) – Cliente - Universidade ORT de Montevidéu (Uruguai)
CATALIS (Arg)
Em 2000, a partir de uma iniciativa denominada RABIDA, promovida especialmente por Luís Herrera, diretor da Biblioteca Central da UNS, desenvolveu-se um sistema de edição de registros MARC21 em um ambiente web. Em 2002, ao informatizar a Biblioteca Dr. Antonio Monteiro do INMABB (Instituto de Matemática de Bahía Blanca)[2]

BiblioteQ
BiblioteQ é um programa para gerenciamento de bibliotecas capaz de cadastrar e organizar títulos de livros, CDs, DVDs, Jornais, Revistas e até jogos de videogame. Ele também possui um sistema de cadastro de usuários, o qual permite administrar os empréstimos do acervo e controlar seu uso.

LIBRARIUM
O Librarium é um sistema de automação de bibliotecas, desenvolvido pela Companhia de Informática do Paraná - CELEPAR, para ser utilizado em computadores que tenham acesso à Internet. O cadastro do acervo da biblioteca é armazenado em um banco de dados, que deve estar instalado no ambiente que disponha da infra-estrutura necessária.Esse ambiente pode estar próximo da biblioteca ou até mesmo em outra cidade.



  
5.1 Biblivre


O Sistema Biblivre é um programa livre ou free software, como ficou conhecido o termo em inglês. Isto significa que, embora os programas tenham detentores de seus direitos autorais, ele é licenciado gratuitamente e de maneira a permitir a sua difusão de uma forma ampla, garantindo a liberdade aos seus usuários para copiá-los, usá-los e redistribuí-los. A licença também procura garantir que os usuários tenham o direito de obter os códigos fonte dos programas para estudá-los, modificá-los e redistribuí-los. Como um programa baseado em servlets e JSP é executado em um hospedeiro (container), podemos encarar estes programas como uma biblioteca. Este aspecto é reforçado por características da linguagem Java, tais como a ligação dinâmica, e uma característica da aplicação Biblivre, que é a sua arquitetura bastante modular.
Características do Biblivre
  • Utilizado por mais de 2 mil bibliotecas o BIBLIVRE é um software gratuito, utilizado para a catalogação e disseminação do acervo de bibliotecas públicas e privadas de todos os portes.
  • Utiliza protocolo Z39.50 que permite o acesso aos registros bibliográficos em bases nacionais e internacionais;
  • Catalogação de materiais bibliográficos e multimídias;
  • Transferência de registros entre bases de dados formato MARC;
  • Controle do processo de aquisição;
  • Circulação: consulta, reserva, empréstimo, devolução de acervos;
  • Compatível com o sistema operacional (Windows XP, Vista, Linux, e Unix).

 Figura 2 - Interface do Biblivre

5.2 PHL

Desenvolvido pelo bibliotecário e Consultor em Ciência e Tecnologia da Informação Elysio Mira Soares de Oliveira, e é hoje um dos softwares mais populares de automação de biblioteca. E mais sofisticado.
O PHL foi publicado pela primeira vez, em maio de 2001, no servidor http://www.ritterdosreis.br, disponibilizando na Web, os catálogos e serviços da Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis da Sociedade de Educação Ritter dos Reis (Porto Alegre - RS), tornando-se a primeira biblioteca brasileira a integrar, através da Web, e em tempo real, todos os serviços e rotinas (Aquisição, Tombamento, Catalogação, Kardex, Empréstimo, Renovação, Reservas, DSI, etc.)
O software foi concebido como uma alternativa moderna e eficiente às bibliotecas e usuários com poucos recursos (financeiro e de pessoal) e que pretendem organizar suas coleções, automatizar rotinas e serviços e/ou disponibilizar e compartilhar seus catálogos através da Web. Não requerendo de seus usuários nenhum tipo especial de treinamento. Atende todos os serviços e rotinas (Aquisição, Tombamento, Catalogação, Kardex, Empréstimo, Renovação, Reservas, DSI, etc).
Com o PHL é possível buscas simultâneas em várias bases de dados e importação de registros de outras bibliotecas através do protocolo HTTP, em substituição a protocolos tipo Z39.50, o que vem diminuir substancialmente o custo de instalação e manutenção. O PHL utiliza base de dados no padrão CDS/ISIS-Unesco.
 Figura 3 – Browser de Busca do PHL

O PHL permite a integração de todas as funções da biblioteca. Seus principais recursos, além dos já citados, são: Menu de ajuda interativo; Arquitetura de rede cliente/servidor; Acesso via browser; Leitura de código de barras; Compatibilidade com sistemas operacionais Unix, Linux, Windows; Possibilidade de identificar alterações feitas no sistema e os responsáveis; Padrão ISO 2709; Níveis diferenciados de acesso ao sistema (senhas) para usuários e funcionários; Armazenamento e recuperação de documentos digitais em diversos formatos; Controle integrado do processo de seleção e aquisição; Controle de listas de sugestões, seleção, aquisição, recebimentos; Controle de fornecedores e editores; Controle de assinatura de periódicos; Compatibilidade dos elementos de dados com AACR2; Sistema de controle de vocabulário; Geração de etiquetas para lombada com número de chamada, etiquetas com código de barras; Cadastro de perfis de usuários; Emissão automática de aviso eletrônico para usuários em atraso; Pesquisa por todas as palavras, qualquer palavra e expressões booleanas; Geração de relatórios e estatísticas e gráficos; entre outros recursos. (vide descrição de recursos do PHL – Anexo A)

  
REFERENCIAS


CAFÈ, Lígia; SANTOS, Christophe dos; MACEDO, Flávia. Proposta de um método para escolha de software de automação de bibliotecas. Ci. Inf., Brasília, v. 30, n. 2, p. 70-79, maio/ago. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v30n2/6213.pdf. Acesso em: 23 nov 2010.

HÜBNER, Edwin; GUILHERME, Roger C. Software livre para bibliotecas: uma ferramenta para a democratização do acesso à informação bibliográfica. [s.d]. 12 p. Disponível em: http://www8.fgv.br/bibliodata/geral/docs/software_livre_para_bibliotecas.pdf. Acesso em: 28 nov. 2010.

OLIVEIRA, Elysio Mira Soares de. Manual do PHL8.2. Gurupi: InfoArte, 2008. 213 p.

ORTEGA, Cristina Dotta. Introdução do Microisis. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2002, 125 p.

SILVA, José Fernando Modesto da. Software livre: modelos de seleção como subsídio à gestão bibliotecária. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 22., 2007, Brasília. Igualdade e diversidade no acesso a informação: da biblioteca tradicional a biblioteca digital. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/fmodesto/textos/2007FMODESTOCBBD.pdf. Acesso em: 30 nov. 2010.

SOFTWARE LIVRE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. [online], 2010. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre. Acesso em: 11 dez. 2010.


 ANEXO A – DESCRIÇÃO DOS RECURSOS DO PHL

Recursos
Sim/Não
Observações
Integração de todas as funções da biblioteca
Sim

Software em língua portuguesa
Sim
Português, Inglês, Espanhol, Italiano e Francês
Possibilidade de customização (personalização) do sistema
Sim

Possibilidade de expansão ou inclusão de novos módulos sob demanda
Sim

Documentação (manuais)
Sim

Manuais com fluxos operacionais
Sim

*
Grátis para uso monousuário
Interface gráfica
Sim
HTML e XML
Possibilidade de customização (personalização) da interface
Sim
Fontes abertos
Menu de ajuda interativo
Sim

Arquitetura de rede cliente/servidor
Sim

Acesso via browser (Internet)
Sim
IExplorer, Netscape, Opera, Mozilla, etc.
Acesso via Intranet
Sim

Leitura de código de barras
Sim
Qualquer padrão
Compatibilidade com o sistemas operacionais
Sim
Unix, Linux, Windows (95/98/NT/XP/2000)
Armazenamento e recuperação de caracteres da língua portuguesa
Sim
população, Populacao, populacao, POPULACAO trará o mesmo resultado
Registro de data no formato ISO 8601 (AAAAMMDD)
Sim
Padroniza a data para buscas por ano, mes e dia
Quantidade máxima de registros por base de dados
*
16 milhões de registros
Atualização dos dados em tempo real
Sim

Segurança na integridade dos registros
Sim

Possibilidade de identificar alterações feitas no sistema e os responsáveis
Sim
Log files
Compatibilidade com o formato MARC
Não
Mas permite a importação de registros MARC de outras bibliotecas.
Compatibilidade com o formato UNISIT(Unesco)
Sim

Protocolo de comunicação Z39.50
Não
O protocolo de comunicação utilizando é o HTTP
Padrão ISO 2709
Sim
Para importação e exportação de registros
Disponibilização on-line do acervo
Sim

Importação e exportação de dados para alimentação de sistemas de catalogação cooperativa
Sim
Através do phlNET
Acesso on-line a catalogos coletivos
Sim
Integra o acervo de todas as bibliotecas usuárias
Acesso simultâneo de usuários
Sim
Quando estiver em ambiente WWW
Acesso ilimitado de usuários
Sim
Quando estiver em ambiente WWW
Níveis diferenciados de acesso ao sistema (senhas)
Sim
Para usuários e funcionários
Armazenamento e recuperação de documentos digitais em diversos formatos
Sim
PDF,DOC,JPG,GIF,etc.
Controle integrado do processo de seleção e aquisição
Sim

Integração dos dados de pré-catalogação da aquisição para o processamento técnico
Sim

Controle de listas de sugestões
Sim

Controle de listas de seleção
Sim

Controle de listas de aquisição
Sim

Controle de listas de reclamações
Não

Controle de listas de recebimento
Não

Controle de fornecedores
Sim

Controle de editores
Não

Cadastro de entidades com as quais mantém intercâmbio de publicações
Não

Mala direta de usuários, editoras e instituições com as quais a biblioteca mantém intercâmbio
Não

Controle de assinatura de periódicos
Sim

Compatibilidade com o formato do CCN
Sim

Identificação de dados do processo de aquisição
Sim

Identificação da modalidade de aquisição (doação, compra, permuta, depósito legal)
Sim

Controle de datas de recebimento do material adquirido
Sim

Emissão de cartas de cobrança, reclamações e agradecimento de doações
Sim

Elaboração de lista de duplicatas
Não

Identificação do usuário que sugeriu o título para aquisição
Sim

Controle da situação (status) do documento (encomendado, aguardando autorização, aguardando nota fiscal etc.)
Sim

Controle de orçamento
Não

Possibilidade de especificação da moeda de transação
Sim

Compatibilidade dos elementos de dados com AACR2
Sim

Controle da entrada de dados com regras de validação para os campos
Não

Controle da entrada de dados para os campos obrigatórios
Sim

Construção de lista de autoridades em formato MARC
Não

Sistema de gerenciamento para construção de tesauro hierárquico
Não

Consultas interativas durante a entrada de dados
Sim
Lista de autoridades, vocabulário controlado, Tabela de Classificação
Correção dos registros associados a um autor ou assunto mediante alteração na lista de autoridade ou tesauro
Não

Possibilidade de duplicação de um registro para inclusão de novas edições
Sim

Processamento de materiais especiais
Sim
Qualquer tipo incluindo peças de museu
Possibilidade de importação de dados de catálogos cooperativos on-line
Sim

Possibilidade de importação de dados de catálogos cooperativos em CD-ROM
Sim

Geração de etiquetas para bolso
Não
Desnecessária. O controle da ficha de bolso é feito pelo próprio sistema através da lista de histórico de tombo ou usuário
Geração de etiquetas para lombada com número de chamada
Sim

Geração de etiquetas com código de barras
Sim

Geração de carteiras de identidade para usuários com código de barras e foto
Sim

Atualização em lote
Sim
Alternativa
Atualização on-line
Sim
Por padrão, e em tempo real
Controle integrado do processo de empréstimo
Sim
Domiciliar, Overnight, Entre bibliotecas, Encadernação, Especiais
Cadastro de perfis de usuários
Sim

Busca por perfil de usuário (SDI)
Sim

Definição automática de prazos e condições de empréstimo de acordo com o perfil do usuário para cada tipo de documento
Sim

Código de barras para cada usuário
Sim

Definição de parâmetro para a reserva de livros
Sim

Emissão automática de aviso eletrônico para usuários em atraso
Sim

Aplicação de multas e suspensões com bloqueio automático de empréstimos
Sim

Possibilidade de pesquisar o status do documento (disponível, emprestado, em tratamento etc.)
Sim

Realização de empréstimo, renovação e reserva on-line
Sim

Interface única de pesquisa (busca em todo o sistema)
Sim

Interface gráfica de pesquisa
Sim

Interface de busca com filtros
Sim
Substitui a busca avançada
Interface de busca on-line
Sim

Pesquisa por autor
Sim
Nome completo e palavras do nome
Pesquisa por título
Sim
Por palavras
Pesquisa por assunto
Sim
Assunto ou palavras do assunto
Pesquisa por editor
Sim
Completo ou palavra por palavra
Pesquisa por local
Sim
Completo ou palavra por palavra
Pesquisa por palavra-chave
Sim
Completa ou palavra por palavra
Pesquisa por tipo de documento
Sim

Pesquisa por palavras do resumo
Sim

Pesquisa por classificação (CDU/DEWEY
Sim

Pesquisa por (Tabela de Áreas do Conhecimento do CNPq)
Sim

Pesquisa por ISSN
Sim

Pesquisa por ISBN
Sim

Pesquisa por idioma
Sim

Pesquisa por Cutter
Sim

Pesquisa por data
Sim

Pesquisa por todos os campos
Sim

Possibilidade de busca a partir de determinada data ou entre datas
Sim

Possibilidade de selecionar os campos a serem pesquisados por caixas de seleção
Não

Possibilidade de filtrar buscas por campos definidos em caixa de seleção
Sim

Refinamento da busca por frase (adjacência)
Sim

Refinamento de busca por operador booleano
Sim
AND, NOT, OR, ADJACENTE, TRUNCADO
Buscas por termos truncamento à esquerda
Não

Buscas por termos truncamento à direita
Sim

Buscas por termos truncamento ao meio
Não

Buscas por proximidade entre os termos
Sim

Buscas por distância entre os termos
Sim

Possibilidade de busca a partir dos resultados
Não

Possibilidade de salvar estratégias de buscas para utilização posterior
Não

Busca interativa a partir da seleção de descritores apresentados na referência
Sim

Busca interativa a partir da seleção de termos do índice
Sim

Capacidade de ordenar e classificar resultado da busca por autor
Sim

Capacidade de ordenar e classificar resultado da busca por título
Sim

Capacidade de ordenar e classificar resultado da busca por assunto
Sim
Classe
Capacidade de ordenar e classificar resultado da busca por data
Sim

Capacidade de ordenar e classificar resultado da busca por relevância
Não

Capacidade de ordenar e classificar resultado da busca por tipo de documento
Não

Apresentação das referências em ordem cronológica decrescente (default)
Sim

Possibilidade de limpar o formulario para nova pesquisa
Sim

Visualização do resultado da pesquisa em forma de referência bibliográfica breve ou completa (com resumo), de acordo com a ABNT
Sim

Visualização do resultado da pesquisa em forma de catálogo de acordo com a AACR2 (nível 2)
Não

Visualização de todos os registros recuperados
Sim

Possibilidade de selecionar a quantidade de registros a serem exibidos em cada página
Sim
Por padrão, são exibidos de 20 em 20
Visualização do número de registros recuperados
Sim

Visualização dos registros numerados (ex: 1/2, 2/2)
Sim

Capacidade de selecionar registros do resultado da pesquisa e imprimir
Sim

Capacidade de salvar os registros selecionados do resultado da pesquisa
Sim

Visualização do cabeçalho com identificação do assunto pesquisado e do número de referências dos registros gravados
Sim

Indicação do status do documento pesquisado (emprestado, em tratamento ou disponível)
Sim

Indicação do status do periódico pesquisado (corrente, encerrado, suspenso)
Sim

Possibilidade de solicitação de cópias do documento pelo COMUT
Não

Disseminação seletiva de informações (DSI)
Sim

Serviços de alerta
Não

Gerenciamento de diversos tipos de documento
Sim

Geração de relatórios e estatísticas e gráficos
Sim

Elaboração e impressão de bibliografias em formato ABNT
Sim

Inventário automático (código de barras)
Sim

Suporte Técnico
Sim
Local e remotamente
Garantia de manutenção
Sim
Mediante contrato de prestação de serviços
Freqüência de atualização do software
*
Semestral
Disponibilização de novas versões
Sim
Aquisição do software
*
Neste site

(*)Nota: Tabela criada a partir do formulário "Requisitos para avaliação e seleção de softwares para automação de bibliotecas" utilizada pela bibliotecária Linda Carla da Teclim/Ufba (Rede de Tecnologia Limpa da Bahia).



[1] Cartões perfurados para agilizar e registrar empréstimo em bibliotecas nos EUA e na mecanização de pesquisa bibliográficas na França.
[2] ALGUMAS BIBLIOTECAS QUE UTILIZAM CATALIS Biblioteca Popular Bernardino Rivadavia, Bahía Blanca Biblioteca Central, Universidad Nacional de Quilmes Biblioteca Leo Falicov, Instituto Balseiro, Bariloche Biblioteca del Instituto Argentino de Radioastronomía (IAR) Biblioteca Central de la Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, Tandil Biblioteca del Museo Mitre, Buenos Aires Sociedad Argentina de Información (SAI), Buenos Aires.

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